domingo, 28 de novembro de 2010

Minha rota... nossa rota!!

Muitas coisas na nossa vida acontecem sem que a gente planeje.
E muitas delas acontecem, inclusive, quando a gente planeja exatamente o contrário.
Isso quer dizer, necessariamente, que essas coisas não são boas???
Claro que não.
O que acontece é que nós, indivíduos, temos muita dificuldade quando o assunto é encarar uma mudança de plano (fato). E isso ocorre porque, às vezes, fazer isso é realmente uma coisa complicada.
Trocar "o certo pelo duvidoso" nem sempre é um caminho fácil, até mesmo porque, ele envolve uma série de riscos.
Em relação a um tópico específico da minha vida, eu tinha um determinado plano.
Um bem diferente do que estou seguindo hoje, diga-se de passagem.
A vida foi tomando um rumo completamente diferente do planejado, apenas porque, no decorrer do meu caminho, resolvi pegar um rápido desvio.
No começo, me culpei um pouco, afinal de contas, por causa de um desvio sem importância, e naquele momento, totalmente desnecessário, aliado à minha mania de sinceridade, estraguei uma parte do plano.
Porém, daí em diante, por incrível que pareça, e por mais que eu não imaginasse, eu continuei seguindo por aquele desvio.
Estranhamente rápido demais, este desvio passou a ser contínuo, e assim foi indo até que passar por ali todos os dias passou a ser uma coisa natural, parte da minha rotina.
Parei pra pensar e pensei em parar, da mesma forma que tinha feito todas as outras vezes desde que cheguei aqui em Barcelona... não queria me envolver com nenhum novo caminho aqui, a caminhada sozinha estava sendo muito divertida!! Hahhahaha Além do que, já estava suficientemente envolvida com um caminho no Brasil que, por culpa minha, não daria mais certo... tudo que eu não queria, era me envolver outra vez.
Mas daí pensei: “ahhh que mal pode haver nisso?” Afinal, era só um simples desvio, nada demais! E continuei seguindo por ali.
Era sim um simples desvio, e eu pretendia que continuasse sendo, até que ele foi tomando um rumo inesperado.
Sem ao menos esperar, apenas uns 15 dias depois que tudo começou, lá para a metade de dezembro, tudo começou a mudar. O tal “desvio”, praticamente transferiu sua rota e se instalou no meu apartamento. Passamos a ocupar um mesmo espaço... o meu espaço.
Como pode? Assim tão rápido? É... foi assim.
E como se não fosse surpreendente o bastante, logo começou a busca por um novo espaço... o nosso espaço.
No fim de dezembro encontramos, visitamos, gostamos... e enfim alugamos um novo apartamento. Maaaais uma vez, fui me deixando levar, sem parar pra pensar muito... ia ser bom pra mim por uma série de outros motivos, então resolvi ver no que ia dar.
Até que chegou 1º de janeiro e mudamos. Eu, ele, a coelha que ele tinha me presenteado de Natal e o nosso agregado (meu amado Tio Vinny).
Foi então que logo percebemos que o que antes era um simples desvio, agora já tinha virado um atalho, o qual estava me levando para uma direção diferente da que eu tinha planejado.
E agora, que fazer?
Depois de muito tentar lutar contra, por todos os motivos que tinha, enfim resolvi assumir que aquela ligação já era algo real. Mas, por mais que tivéssemos assumido isso pra gente, e de muuuitos já terem conhecimento (antes mesmo de nós), as coisas ainda não podiam ser tãããão explícitas, afinal, nem todos os atalhos e caminhos que estavam longe, porém, interligados a nós de alguma forma, precisavam saber. Ainda.
Enquanto eu tentava continuar seguindo pelo meu atalho tranquilamente, sem pretensão alguma, sem plano algum, apenas porque o atalho era legal e divertido... sons, imagens e lembranças do meu antigo caminho insistiam em me fazer pensar se eu não deveria tentar voltar para a antiga rota e abandonar o atalho.
E por muitas vezes eu pensei nisso.
Até porque, também existiam alguns "problemas" com o atalho. Apesar de não estar mais atrelado realmente, ele também estava, de certa forma, na mesma situação que eu... ligado à outro caminho. E era difícil pra ele fechá-lo de vez, afinal, a construção daquele caminho durou um certo tempo.
O atalho me pediu pra ser paciente, porque ele queria e iria fechar aquele caminho, e queria muito que eu continuasse seguindo por ali, ele só tinha que se preocupar em como fechar sem que causasse muitos danos. E isso era difícil, ele precisava ser cuidadoso.
Eu entendi, claro! Afinal, eu mesma estava tentando fazer o mesmo: me desligar do meu antigo caminho e não conseguia. Primeiro por também não querer causar ainda mais danos do que já havia causado, e segundo porque no fundo, eu não queria abandoná-lo, aquele caminho foi importante demais pra mim.
Em um determinado momento, aquele antigo caminho ligado ao meu atalho ameaçou fechar, pela descoberta do óbvio, do que já estava acontecendo. Só que infelizmente isso ocorreu da pior maneira possível, não do jeito que deveria ser. Apesar de me incomodar com as explicações, argumentos e até mentiras utilizadas, eu concordei que não era daquele jeito que ele deveria ser fechado e aquela maneira utilizada pra evitar isso (apesar de incômoda pra mim), talvez fosse a única forma de tentar remediar aquilo naquele momento. Mais uma vez, a pedidos, eu tentei entender e ser paciente. E ao final, depois de muito insistência, aceitei. De certa forma entendi a fraqueza em não falar a verdade e precisar mentir naquele momento, por mais que discorde de qualquer tipo de mentira, eu sabia o quanto era difícil e compreendi. Não porque sou a pessoa mais compreensiva do mundo, e até tento ser bastante sim, mas principalmente porque eu também estava na mesma situação. Então, como podia reclamar? Não compreender? Não seria justo.
Além do fato de que também, naquela época, sinceramente, nada daquilo me importava muito. A verdade é que a minha passagem por aquele atalho não era significativa pra mim. Como disse antes, era apenas divertido e eu curtia passear por ali, mas a minha cabeça ainda estava ligada ao outro caminho, então, realmente, não me importava muito.
Eu sabia de tudo que acontecia no atalho, sabia, inclusive, de muitas das suas histórias, assim como ele sabia também muito de mim. E justamente o fato dele ter sido sempre muito honesto comigo sobre tudo, e de ter se esforçado muito pra consertar todos os buracos que apareceram no decorrer do tempo, para que pudéssemos ir adiante, é que me fez valorizar todo o percurso, e começar a pensar nele como algo a mais que um simples atalho.
E porque não, né?
Com o passar do tempo, a minha caminhada pelo atalho foi se modificando e o meu interesse em estar ali, consequentemente, também. Por várias vezes, pensei em deixar tudo pra lá e seguir um outro novo caminho. Nem o antigo, nem o atual, simplesmente outro. Parecia a coisa mais racional a fazer, mas daí cada vez mais, ele foi me mostrando que a passagem por ali podia ser mais do que uma simples diversão e curtição.
E podia realmente.
Só que isso não seria possível enquanto existissem outros caminhos que, de alguma forma, ainda estivessem interligados a nós. Incomodava os dois.
Foi aí então que (por mais que soubéssemos que já havia um certo conhecimento à respeito), resolvemos, finalmente, falar abertamente a estes nossos "antigos caminhos", que havíamos encontrado "caminhos novos", para que assim, superados todos os obstáculos, e sem ter mais com o que nos preocupar (de certa forma), pudéssemos assumir a ligação de vez, e para todos.
Posso afirmar, portanto, que apesar de todos os meus planos completamente diversos, o meu antigo rápido "desvio", se tornou um “atalho" muito longo, e que hoje é um “novo caminho”, chamado Pedro Henrique, e juntos estamos construindo uma nova rota que iniciou há 365 dias atrás, cheeeeeia de novos planos, amor, amizade, carinho, união, companheirismo, cumplicidade, esforço, vontade, alegrias, algumas tristezas, apoio, risadas, crescimento, duas filhas (cahorrinha e coelhinha) e uma felicidade absurda e SEMPRE maior.
Onde essa nova rota vai dar????
O tempo se encarrega de responder...



;)


PARABÉNS PRA GENTE!!!!!!!! UM ANOOOO!!! HAHAHAHAHA



Trilha Sonora: "Um amor puro, não sabe a força que tem, meu amor eu juro, é teu de mais ninguém." (Djavan)






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6 comentários:

  1. Que lindaaaaa! Uma pequena parte da história foi contada!!! :) Que vcs ainda sejam mais e mais felizes! Se é que é possível! ahahhaahhaha
    Parabéns, beijos e muito amor!

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  2. Achei fantástica a maneira como vc resolveu contar! Super pessoal e ao mesmo tempo indiretamente! Cada dia melhor seus posts Nandinha! Sou fã mesmo! :) e como disse lá no facebook, parabéns pro casal, se ele tem te feito feliz, só posso ficar feliz por vc!
    te adoro minha amiga!

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  3. Apaixonante Nanda...

    Madura(mesmo tão jovem)
    Direta(herança da família)
    Emocionante(só quem realmente gosta pode descrever assim tão bem o seu sentimento...)
    Transparência(só com a verdade interior é que conseguiremos transmitir a todos o que realmente somos e o que desejamos...)
    Nanda que esse seu amor saiba te acarinhar com todo sentimento que devemos sempre ter por aqueles que nos fazem bem...
    Mas pelas fotos você está em boas mãos...

    Muita luz a vocês

    Alberto Pires

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  4. Linda história, lindo casal! Na vida, é quando menos esperamos que as melhores coisas acontecem!! Parabens amiga!

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  5. Parabens ao casal!!!! lindos lindos lindos!
    muito amoooor!!

    beijitosssssssssss

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